A polícia de Singapura anunciou que dez estrangeiros foram acusados de envolvimento em atividades de falsificação e lavagem de dinheiro. Mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) em criptomoedas foram apreendidos, juntamente com várias propriedades.
A ação resultou na emissão de ordens de proibição de disposição de 94 propriedades e 50 veículos, totalizando um valor estimado de mais de US$ 815 milhões.
A investigação está em andamento, e as autoridades afirmam que mais ativos podem ser apreendidos, contas bancárias podem ser congeladas ou novas ordens de proibição de disposição podem ser emitidas.
Esta é considerada a maior investigação de lavagem de dinheiro da história de Singapura, e a presença de criptomoedas levanta questionamentos sobre a possível colaboração de empresas de criptomoedas do país, incluindo exchanges.
Detalhes específicos sobre as criptomoedas apreendidas não foram divulgados, mas a apreensão é a maior já realizada em Singapura, e os ativos permanecerão com o país até que o caso seja resolvido e as sentenças sejam emitidas para os acusados.
Apesar de ser um centro de atividade de criptomoedas na Ásia, Singapura ainda não estabeleceu regulamentações claras para ativos digitais. Recentemente, a Autoridade Monetária de Singapura (MAS) emitiu um comunicado visando melhorar a estabilidade de stablecoins lastreadas em uma única moeda.
No entanto, regulamentações mais abrangentes sobre criptomoedas ainda não foram definidas no país, o que pode atrair maior interesse de provedores de serviços e investidores para Singapura.