No cenário da pandemia em constante evolução, o Distrito Federal (DF) registrou um marco significativo na última quinta-feira (24), com a detecção do primeiro caso da nova subvariante Éris da Covid-19. Embora o nome não seja oficial pela Organização Mundial da Saúde (OMS), essa mutação já estava em circulação há algum tempo e agora merece atenção especial. Uma bebê com menos de dois anos de idade, internada no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) devido a sintomas respiratórios, foi o paciente que levou à identificação dessa subvariante.
A Situação Atual da Subvariante Éris
O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do DF foi responsável por detectar a subvariante Éris, que deriva da já conhecida Ômicron. A paciente, após receber tratamento, teve alta em apenas três dias após a internação, enfatizando a importância do rápido reconhecimento da mutação. O subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Divino Valero Martins, tranquilizou a população ao destacar que a Secretaria de Saúde está monitorando de perto as variantes, incluindo a Ômicron e suas subvariantes.
Características e Impacto
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal ressalta que embora a subvariante Éris seja altamente contagiosa. Mas, ela não parece apresentar grandes riscos para a maior parte da população. Até o momento, os sintomas relatados assemelham-se àqueles causados pela Ômicron original: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, dor de garganta e nariz escorrendo. No entanto, a situação é dinâmica e pode evoluir com o tempo.
Perspectivas e Medidas Protetivas contra a Subvariante Éris
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, alerta para a possibilidade de aumento de casos nos próximos meses devido à natureza da mutação, que permite reinfecções. Nesse contexto, enfatiza a importância de completar o esquema vacinal, especialmente para os grupos de risco. A imunização não apenas reduz a chance de casos graves e mortes, mas também contribui para conter a disseminação das subvariantes.
Trajetória da Subvariante Éris
A subvariante Éris, uma ramificação da Ômicron, está em circulação desde pelo menos fevereiro e já teve confirmação em mais de 50 países. O Brasil registrou seu primeiro caso em São Paulo no dia 17 deste mês. Embora o nome “Éris” não seja oficial, ele é muito comum no exterior. Até o momento, não há indicações claras de que essa subvariante seja mais letal ou mais contagiosa que a Ômicron original. Essa última também foi identificada no DF pela primeira vez em dezembro de 2021.
Em um panorama em constante mudança, a identificação da subvariante Éris destaca a importância da vigilância contínua e da prontidão para responder a novas evoluções da Covid-19. A população é encorajada a permanecer informada. Além disso, deve seguir as orientações das autoridades de saúde e a buscar a imunização completa. Isso pode ajudar a mitigar os riscos associados a essa e outras subvariantes.